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quarta-feira, 28 de outubro de 2009
satisfação [2]
Sequência bem clichê
-sobre falta de luz
-sobre como somos críticos
“O problema da sociedade...”
-sobre amor
Eu preciso de você.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
dia seguinte
Acordo novamente. “Merda”, penso. Sem vontade de sair da cama. Ainda oito e meia da manhã. “Não preciso levantar agora. Não vou levantar agora...”,penso. Não estou me sentindo bem. Vontade de ficar enrolando o dia todo ali. Fica quente, tiro o cobertor. Mudo de posição. Durmo. O celular desperta. Desligo o despertador. Volto a dormir. Acordo, o celular tocando. Fico ali parada. Atendo. Tenho que levantar, tenho que arrumar mala, tenho que almoçar com os meninos...
A vontade é de me empanturrar de doce. Ficar o dia todo em casa. Dá vontade de chorar em algumas horas. Preguiça de respirar. Preguiça de comer. Meu olho está inchado?E meu coração fica apertado dentro do peito. Parece que terminei com o namorado...Fazem o favor de me lembrar que nunca terminei com o namorado. Mas sim,estou na fossa porque meu irmão casou.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
satisfação
Chegaram no portão juntos, ela abre e segura para ele entrar. Ele ri. “Os homens que costumam fazer isso”, fala ao notar que ela se dirige até a próxima porta onde segue com o mesmo processo. Conversando, ela chama o elevador. Quando chega, abre a porta novamente. Ele entra e aperta o botão do andar dele e dela, como se fosse a única coisa que pudesse fazer para mostrar sua educação de homem.
Ela fecha a cara e fala, “Eu gosto de apertar o botão do elevador!”. Ele ri. “Na próxima vez eu deixo você apertar o meu e o seu”, o elevador para no andar dele.Quando a porta fecha, ela aperta o botão do seu andar, novamente.E ri realmente com satisfação de tê-lo feito.
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She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything was as fresh
As the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I stay there too long
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Lembre que um sonho não volta atrás...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Codinome beija-flor
Pode ser estranho, um medo bobo. E seria como se em algum momento de lucidez você olhasse para mim e pensasse que definitivamente não sou nada daquilo. E que é melhor deixar para lá. Sem folhas soltas. Sem músicas no fone de ouvido e significados implícitos. Sem deixar mas o verão pra mais tarde.
Como se você descobrisse e não aceitasse. E mesmo que eu ficasse triste em te perder, você não iria querer me entender em silêncio e não me faria deitar no seu colo dentro de um ônibus de viagem...
É esse impacto todo que resolvemos causar. É esse medo todo do nosso carnaval acabar. E quando vier a ressaca, quando vier aquela quarta-feira de cinzas...
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Enquanto eu penso você sugeriu
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Mário,vento&momento
Foi para molhar as plantinhas que descemos. Tínhamos o cheiro de terra molhada, o vento, o meu vestido balançando, os lindos olhos de Mário e eu falando o triplo de gírias que o costume...
Meu braço estava muito molhado de tanto brincar com a água das plantinhas. Ele estava cansado de ficar apoiado na muleta e me chamou para sentar na escada que vai do chão a lugar algum. Uma coisa que preciso que saibam sobre Mário, é que ele é um chorão.
Conversamos. As plantinhas precisavam de um tempo a sós com a água delas. Ele começou a falar. E uma coisa que não esperava escutar dele eram palavras românticas. Apesar daqueles olhos e um lindo sorriso, não esperava que ele falasse coisas belas sobre amor e tal.
O que ele me falou não era uma declaração, confissão ou qualquer coisa do tipo. Mas o que ele falou sobre amor era amor. Entende? Ele falou que apenas estaria com uma mulher se a mesma amasse mais a Deus que a ele. Isso não saiu da minha cabeça. Ele falando que se ela amasse a Deus mais, ela não sofreria tanto. Porque ele erraria muito, ela se decepcionaria, ele a magoaria cedo ou tarde. Mas Deus não faria isso e ela estaria segura. Uma coisa que quero que saibam sobre Mário, é que ele diz coisas belas.
Eu fechei os olhos em algum momento. Tinha um vento gostoso e o cheiro de terra molhada. O que ele disse fez tanto sentido... E eu me senti segura. Não pelo Mário sorrindo do meu lado. Mas pelo que ele disse...
Logo estávamos falando sobre tatuagens e ele me chamou de conservadora ou de velha ou qualquer coisa assim pelo fato de não ter a cabeça raspada e uma tatuagem no seio esquerdo. Fiquei com raiva. Falei que as plantinhas iam morrer afogadas. Subi para comer biscoitos. Ele chama biscoitos de bolachas. Mas não brigamos por isso.
Uma coisa que gostaria que soubessem sobre Mário, é que ele consegue fazer bons momentos, mas sempre estraga tudo falando besteira..
Se existe um lugar
Me diga
sábado, 17 de outubro de 2009
! sobre o que não se fala tudo
Não importam poesias e músicas. Não importam músicas e textos. Não importam textos e palavras sussurradas ao pé do ouvido. Se quem escreveu foi Shakespeare, Camões, Drummond, o chamoso Quintana ou o gostoso Chico Buarque. Se é sobre o amor, depois de tantas observações, articulações, declarações, pronunciações ou recitações e (pasmem!) depois de quaisquer definições sabe-se que se olha e se pensa: “Bom, mas não fala tudo”. E ri, porque é essa é a graça. Nem Sinatra definiria o que se passa...
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
! sobre os momentos de solidão
Does anybody hear her?
Can anybody see?
Ninguém é uma ilha cercado de si mesmo e ninguém acorda pela manhã arquitetando o melhor jeito de ser sozinho pelo resto da vida... Na verdade a gente acorda pensando se seria hoje o ultimo dia de sermos apenas nós. Se esse dia irá chegar? Talvez. E esse talvez não é tanto uma dúvida, é mais uma esperança.
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“Quando se está só
O silêncio é mais profundo
As noites são mais longas
O frio mais intenso
E até a própria sombra parece estar mais junta
Como se soubesse
Quando se está só”
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
! sobre aqueles momentos
E ela falava isso segurando um copo duplo de café.
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How glad the many millions
of Annabelles and Lillians
you wore down my resistance