sábado, 19 de novembro de 2011

#PresenteieOMundoComOSeuMelhor

O mundo em que vivo é marcado pelo sofrimento, sei disso porque me propus a enxergar o que muitos apenas veem. Quando decidimos nos importar, quando nos tornamos cristãos, quando dizemos que somos cidadãos dos céus e falamos que a causa que nos comove é promover o Reino de Deus na Terra, nos confrontamos com o que em nós, desde o início, sempre foi o que mais gostamos: nós mesmos. Nossos sonhos. Nossos planos. Nossas glórias. Nossas histórias tão cheias de nós mesmos, tão egoístas.

Nos propomos a repensar nossa rotina e fazer o amor parte de nossas vidas, deixamos de achar que o centro do universo é o nosso umbigo e nesse momento, a vida deixa de ser um conto de fadas, porque as coisas não ocorrem sempre com sucesso, as coisas nem sempre fluem bem, e o amor é difícil porque exige mais que apenas dar nossa mão a quem precisa, viver por amor exige que nos entreguemos por inteiro.

O amor torna tudo pessoal, é fazer do problema do outro o seu problema. É pensar nos que estão longe, mas ter a capacidade de reconhecer que os que estão ao seu lado sofrem e que precisam que você se importe.

“Nisso consiste o desafio do amor: é amar quem não nos amou bem, quem nos feriu, quem nos usou ou de nós abusou, amar quem nos oprimiu com seu amor não tão puro, ou com seu jeito meio estúpido de ser e amar”, Ed René Kivitz.

O mundo ainda será marcado pelo sofrimento, e ninguém está livre desses tais. Mas é a possibilidade de ser a resposta para a pergunta que muitos fazem, afinal, “Onde está Deus na hora de tanta dor?”, é presentear o mundo com o seu melhor. E mesmo que não seja suficiente, mesmo que isso não mude tudo, fazer mesmo assim, por amor.

Às de copas

Provei, que apesar de todos os seus segredos, alguém pode te amar por inteiro.
E me perdoe, por não ter te feito feliz, por mais de 3 minutos.
*****

"Três minutos para dizer que eu a amo. Três minutos pra ela admitir que me ama também.(...)Ela se permite amar por três minutos. Será que três minutos podem durar para sempre?, eu me pergunto, mas já sabemos a reposta. Provavelmente não, respondo. Mas talvez durem tempo suficiente."

Quando não termina

Ela fazia o almoço das crianças, não que eles ainda fossem crianças, mas era assim que os chamava, por puro mimo. Lavava e cortava os legumes enquanto a água estava para ferver. O telefone toca, então larga as coisas e com pressa vai atender. Era a voz dele do outro lado.
-Oi, eu queria falar com eles...Estão em casa? - o coração dela bate mais forte com a surpresa, ela quase guagueja...
-Só a menina... - responde.
-Posso falar com ela? -ele pergunta em um tom educado - Ela pode atender?
-Um minuto que vou chamar...-
ela então afasta o aparelho de sua boca e grita - Filha, seu pai no telefone...
Ela espera sua criança atender uma ligação que já não era para ela já haviam mais de 10 anos, mesmo após tanto tempo, depois do divórcio, depois dele se casar novamente, e dela também se casar novamente, seu corpo ainda tremia ao escutar aquela mesma voz.
Disseram que a paixão termina um dia, nunca deram o dia do prazo de validade.
O arroz queimou.