sábado, 19 de julho de 2008

A vida, como ela é?

Concluiu que tentar viver segundo qualquer tipo de plano que pudesse ser arquitetado com antecedência era como tentar comprar ingredientes para uma receita no supermercado.
Você pega um daqueles carrinhos que simplesmente não andam na direção que você quer e acaba comprando coisas completamente diferentes.
O que fazer com tudo aquilo? O que fazer com a receita. Ela não tinha idéia.

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Véi...acho que isso tirei de um dos livros do Douglas Adams. Creio que do Praticamente Inofensiva.

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Sabe que dia é hoje? Claro que não...Eu não me lembrava logo, isso nem passaria pela sua cabeça. Hoje meu blog faz um ano de existência... Quem diria que conseguiria empurrar isso aqui até hoje? Depois disso só imprevisões meus caros, só imprevisões.

E com isso queria agradecer aos que ainda passam por aqui. É bom saber que não desistiram de mim, apesar de muita gente ter ido e ter vindo nesse ano. E como isso aconteceu durante esse tempo!!

Aos comentaristas, aos anônimos, aos leitores esporádicos e aos assíduos, ao meu sócio e por aí vai....Obrigada!

sábado, 12 de julho de 2008

Coisa de novela.

Ele é casado e ama loucamente sua mulher. Ama de forma que morreria por ela, ou viveria por ela. Ele realmente a ama.Foi assim que construiu uma vida ao seu lado, eles dois sob um teto, seriam uma família. Seriam felizes juntos.
Ela no início de tudo não tinha dúvidas, nem das coisas que ele sentia por ela e nem das coisas que sentia por ele. Tinha a certeza e foi por isso que se casou. Mas, com o tempo as coisas ficaram meio esquisitas, sentia dele todo o amor, mas já não dava. Não dava para “materializar as coisas que sentia”, já não sentia mais nada. Realmente não dava.
Pensou que tudo poderia mudar com a gravidez. Ficou grávida de um menino e com os primeiros meses da criança a rotina mudou, mas, rotina não é sentimento. Estava ficando insuportável viver aquela vida.
Podia fazer as coisas com sinceridade, sentar e conversar e falar que não deu certo, que o casamento não a fazia feliz e que ia se mudar dali. Sendo que ele a amava, ele não deixaria as coisas acabarem assim e sem saber muito o que fazer, então,decidiu ser covarde.
Pela noite saiu de casa, não deixou carta e nem um motivo aparente. Deixou o filho. Não se despediu de ninguém. Apenas sumiu. Eles acordariam pela manhã e não teriam mais pistas dela, não saberiam o que havia acontecido. Como se ela nunca tivesse existido.
O marido acorda e não acha a mulher por ali. Procura, liga e espera. Ninguém sabe onde ela foi parar. Esperou, mas não voltou pela noite, nem na semana seguinte e nem no mês seguinte. Ela não voltaria, não tão cedo.
Ele continuou a viver, na verdade uns dizem que ele morreu para a vida, mas ele sabia que tinha um bom motivo para continuar vivendo. Os dias se passavam e sentia que ela ainda estava ali com ele e com seu filho, ainda a amava da mesma forma.
Não se apaixonou mais por nenhuma outra mulher, continuou fiel e esperava o dia que os ET’s iriam trazer sua mulher para casa depois dos testes. Aceitava que ela fazia parte de um plano superior, e a esperaria até o fim para viverem felizes novamente.


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Achei muito bacana a estória base do Zé Maier na novela. Achei tão bacana que virou algo parecido com um texto, claro que está meio diferente.

Não sei se sou muito diferente dele. Não acredito muito nisso...


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Como eu estou? Tenho passado os meus dias na companhia de Donald Miller e da minha avó. As coisas são boas por aqui, por mais que muita gente acredite que é meio difícil ser feliz no exílio. Às vezes o peixe vivo morre dentro da Lagoa.


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Falando no Don.... o que acham do Blue Like Jazz ou, no Brasil, Como os Pingüins Me Ajudaram a Entender Deus, virar filme?



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Pois então, aquela coisa toda e tudo e tal...Estou com sérios problemas com a coisa toda de falta de criatividade.