Ela no início de tudo não tinha dúvidas, nem das coisas que ele sentia por ela e nem das coisas que sentia por ele. Tinha a certeza e foi por isso que se casou. Mas, com o tempo as coisas ficaram meio esquisitas, sentia dele todo o amor, mas já não dava. Não dava para “materializar as coisas que sentia”, já não sentia mais nada. Realmente não dava.
Pensou que tudo poderia mudar com a gravidez. Ficou grávida de um menino e com os primeiros meses da criança a rotina mudou, mas, rotina não é sentimento. Estava ficando insuportável viver aquela vida.
Podia fazer as coisas com sinceridade, sentar e conversar e falar que não deu certo, que o casamento não a fazia feliz e que ia se mudar dali. Sendo que ele a amava, ele não deixaria as coisas acabarem assim e sem saber muito o que fazer, então,decidiu ser covarde.
Pela noite saiu de casa, não deixou carta e nem um motivo aparente. Deixou o filho. Não se despediu de ninguém. Apenas sumiu. Eles acordariam pela manhã e não teriam mais pistas dela, não saberiam o que havia acontecido. Como se ela nunca tivesse existido.
O marido acorda e não acha a mulher por ali. Procura, liga e espera. Ninguém sabe onde ela foi parar. Esperou, mas não voltou pela noite, nem na semana seguinte e nem no mês seguinte. Ela não voltaria, não tão cedo.
Ele continuou a viver, na verdade uns dizem que ele morreu para a vida, mas ele sabia que tinha um bom motivo para continuar vivendo. Os dias se passavam e sentia que ela ainda estava ali com ele e com seu filho, ainda a amava da mesma forma.
Não se apaixonou mais por nenhuma outra mulher, continuou fiel e esperava o dia que os ET’s iriam trazer sua mulher para casa depois dos testes. Aceitava que ela fazia parte de um plano superior, e a esperaria até o fim para viverem felizes novamente.
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Como eu estou? Tenho passado os meus dias na companhia de Donald Miller e da minha avó. As coisas são boas por aqui, por mais que muita gente acredite que é meio difícil ser feliz no exílio. Às vezes o peixe vivo morre dentro da Lagoa.
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Falando no Don.... o que acham do Blue Like Jazz ou, no Brasil, Como os Pingüins Me Ajudaram a Entender Deus, virar filme?
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Pois então, aquela coisa toda e tudo e tal...Estou com sérios problemas com a coisa toda de falta de criatividade.
Todo artista sofre com a falta de criatividade...
ResponderExcluirescritores também são artistas...
hum?
ResponderExcluiracho que falta um pouquinho de itaperuna na sua vida.
tipo... lifehouse com o ministerio paraboles
amo seus textos
Voto para que 'Como os Pinguins Me Ajudaram a Entender Deus' vire filme! So imagino a parte em que ele to no espaço com a barba toda na cara. Seria otimo!
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