terça-feira, 21 de agosto de 2007

Saia justa.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus,
pergunta meu coração.
(...)


Acontecem coisas que a gente se nega acreditar que tenham acontecido. Lembro de uma saia que ganhei da minha tia, foi no natal do ano retrasado, uma saia preta, com detalhe branco. Uma soltinha. Ousaria dizer que esse soltinha seria “rodado solto”. Não vou tentar definir a saia porque sou péssima para descrever coisas, ainda mais saias.
Gostei da saia, uma saia bonita. Não costumo usar saias, mas resolvi que arriscaria usa-la algumas vezes.
Na mesma semana que a ganhei resolvi usa-la para ir ao shopping. Erro meu porque ao sair do carro a saia subiu com o vento. Não sei se tinha alguém por perto além da minha mãe e vó que caíram na gargalhada. Mas foi excessivamente constrangedor dar uma de Marilyn Monroe em Vila Velha.
Coisa
s assim traumatizam uma pessoa e depois desse dia toda vez que ousava colocar a saia se o vento batesse era motivo de medo. Tanto faz se fosse uma brisa ou um vento ventania, segurava a saia de todas as pontas possíveis para não ter o Marilyn Monroe parte II a missão. O interessante é que depois que comecei a me prevenir contra esses ventos tarados eles não eram mais ameaçadores. Eles pararam de levantar a minha saia. Eles desistiram de mim.
Quando você se previne 831 milhões de vezes contra algo e isso acaba não tendo utilidade alguma, você chega na 832 milionésima vez e desiste de tentar lutar contra algo que não oferece perigo. E justamente nessa vez que você desiste é que o babaca do vento sopra de uma forma estratégica, nem forte e nem fraco, no ponto que faz com que a saia suba com um movimento sutilmente delicado repetindo o fato lamentável que já acontecera uma vez.
Você fica constrangida, se você pelo menos tivesse o charme da Marilyn Monroe, mas vai você com a sua cara vermelha abaixar a sua saia. Por sorte só havia uma mulher olhando para você, que ri e tenta te deixar com menos cara de tapada falando que isso acontece e continua rindo (rindo de forma simpática, não rindo da sua cara, caso fosse assim você esqueceria a saia e jogaria a mulher da ponte).
Tem coisas que a gente se nega acreditar que aconteceram com a gente.


(...)
Porém meus olhos
não perguntam nada.


*****


Aniversariante do dia é minha digníssima amiga linda cantora atriz companheira master plus! Mila, bom demais de ter por perto. Parabéns!! Quando você aprender a parar o carro a gente dá uma voltinha. Afinal, pra que 18 anos serve?


*****

When you're alone and life is making you lonely
You can always go - downtow

*****


Talvez o vento tenha combinado esse tipo de coisa com o Ricardo. Tem gente que sente prazer em te deixar sem graça. Cada coisa...

4 comentários:

  1. Jogar a saia da ponte ou se jogar da ponte????
    srrsrrrsrrs
    Beijo.

    ResponderExcluir
  2. ahuahauhauahauhauahauhauaha...

    JOGAR A MULHER DA PONTE!
    kkkkkkkkkkkk
    a-do-ro!

    pessoas nos deixam sem graça pelo simples prazer de nos deixar vermelhas.
    "pára de olhar pro meu peito"
    ahuahuahauhauahauhauhauahauhaua

    ;***

    (e eu nao falo mais: amo vc!.. tô de greve agora!)
    ¬¬

    ResponderExcluir
  3. aii vo aprendeee amiga juuuro!!!
    Use saia jeeans q não tem esse perigo!
    Bjux

    ResponderExcluir
  4. Já levou um tropeço?, mesmo que não tenha ninguém olhando eu fico vermelho na hora, nada melhor que a boa e velha calça jeans...bjo

    ResponderExcluir

Sem horas e sem dores,esse espaço é recomendado para seus escritos, sejam eles sobre o texto ou sobre a resposta fundamental da vida,do universo e tudo mais.


E-mail para tagarelar mais:
anaclaraj@gmail.com

Fica um abraço pra quem sentir vontade de receber um.