Ela fazia o almoço das crianças, não que eles ainda fossem crianças, mas era assim que os chamava, por puro mimo. Lavava e cortava os legumes enquanto a água estava para ferver. O telefone toca, então larga as coisas e com pressa vai atender. Era a voz dele do outro lado.
-Oi, eu queria falar com eles...Estão em casa? - o coração dela bate mais forte com a surpresa, ela quase guagueja...
-Só a menina... - responde.
-Posso falar com ela? -ele pergunta em um tom educado - Ela pode atender?
-Um minuto que vou chamar...- ela então afasta o aparelho de sua boca e grita - Filha, seu pai no telefone...
Ela espera sua criança atender uma ligação que já não era para ela já haviam mais de 10 anos, mesmo após tanto tempo, depois do divórcio, depois dele se casar novamente, e dela também se casar novamente, seu corpo ainda tremia ao escutar aquela mesma voz.
Disseram que a paixão termina um dia, nunca deram o dia do prazo de validade.
O arroz queimou.
-Oi, eu queria falar com eles...Estão em casa? - o coração dela bate mais forte com a surpresa, ela quase guagueja...
-Só a menina... - responde.
-Posso falar com ela? -ele pergunta em um tom educado - Ela pode atender?
-Um minuto que vou chamar...- ela então afasta o aparelho de sua boca e grita - Filha, seu pai no telefone...
Ela espera sua criança atender uma ligação que já não era para ela já haviam mais de 10 anos, mesmo após tanto tempo, depois do divórcio, depois dele se casar novamente, e dela também se casar novamente, seu corpo ainda tremia ao escutar aquela mesma voz.
Disseram que a paixão termina um dia, nunca deram o dia do prazo de validade.
O arroz queimou.
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