"E talvez,se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas."
(Los Hermanos- O vento)
Sufocando, é assim que ela acorda. As mãos dele apertavam forte o seu pescoço e ela começa a se debater tentando faze-lo parar. Não consegue gritar, mas um de seus tapas o desperta e ele a solta em um susto. Ela corre para o banheiro, ele senta na ponta da cama chorando.
Encarando o espelho e se apoiando na pia ela retoma todo o ar, repara as marcas das mãos em seu pescoço, está doendo. Continua respirando o mais fundo que dá, pouco tempo depois ele bate na porta do banheiro chamando seu nome, ela abre e o abraça forte até fazê-lo parar de chorar.
Ele de justifica como se ela o estivesse culpando, explica que estava dormindo, que não podia controlar, foi mais um de seus pesadelos. Ela só o olha e diz que sabe, que entende, isso faz com que ele tente explicar toda a situação que acabara de ocorrer e que ela não parecia ter entendido: tentou matá-la enquanto dormia, ela deveria estar em pânico, deveria ter saído correndo, deveria sentir medo.
Repete, ela repete que entende, que sabia que foi um pesadelo e que está bem. As coisas começam a se acalmar, ele deita em seu colo como sempre faz quando está aflito, ele começa a pensar melhor e diz que não é certo, que aconteceria mais e mais vezes sem que pudesse controlar, que isso a machucaria e poderia ser mais grave que agora, que não poderiam ficar juntos.
Podia até não parecer são, mas ela não quer isso, não quer ficar longe dele, sabe dos riscos, conhece as feridas, mas também conhece o seu limite e sabe até que ponto pode ir. Não queria não poder fazer o possível, junto a ele, para que tudo voltasse ao normal, mesmo que houvesse por vezes choro, mesmo que houvesse por vezes um pedido de perdão. Ela queria ir até onde pudesse chegar e quando chegasse o dia que não conseguisse fechar os olhos por medo de certo avisaria, “Deixe que eu decido até onde posso aguentar”.
Uma noite ele pega no sono abraçado a ela, ele não tem mais pesadelos e ela consegue dormir.
Encarando o espelho e se apoiando na pia ela retoma todo o ar, repara as marcas das mãos em seu pescoço, está doendo. Continua respirando o mais fundo que dá, pouco tempo depois ele bate na porta do banheiro chamando seu nome, ela abre e o abraça forte até fazê-lo parar de chorar.
Ele de justifica como se ela o estivesse culpando, explica que estava dormindo, que não podia controlar, foi mais um de seus pesadelos. Ela só o olha e diz que sabe, que entende, isso faz com que ele tente explicar toda a situação que acabara de ocorrer e que ela não parecia ter entendido: tentou matá-la enquanto dormia, ela deveria estar em pânico, deveria ter saído correndo, deveria sentir medo.
Repete, ela repete que entende, que sabia que foi um pesadelo e que está bem. As coisas começam a se acalmar, ele deita em seu colo como sempre faz quando está aflito, ele começa a pensar melhor e diz que não é certo, que aconteceria mais e mais vezes sem que pudesse controlar, que isso a machucaria e poderia ser mais grave que agora, que não poderiam ficar juntos.
Podia até não parecer são, mas ela não quer isso, não quer ficar longe dele, sabe dos riscos, conhece as feridas, mas também conhece o seu limite e sabe até que ponto pode ir. Não queria não poder fazer o possível, junto a ele, para que tudo voltasse ao normal, mesmo que houvesse por vezes choro, mesmo que houvesse por vezes um pedido de perdão. Ela queria ir até onde pudesse chegar e quando chegasse o dia que não conseguisse fechar os olhos por medo de certo avisaria, “Deixe que eu decido até onde posso aguentar”.
Uma noite ele pega no sono abraçado a ela, ele não tem mais pesadelos e ela consegue dormir.
Me sinto como esse cara. Acho que somos parecidos. A diferença é que ele teve um final feliz!
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