terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Minha planilha e um bonsai

Fiz a pergunta rotineira sobre o início do ano para algumas pessoas e não me surpreendo que grande parte delas não dê bola ou dissessem que para esse ano planos não existiam. Não sei o que isso quer dizer. E pra mim, tanto faz, não me importo. Não com isso.

Sempre me nego a escrever os chamados “planos”, tanto que nem minha agenda serve mais para isso, mas farei diferente. Escreverei. Já que não são tão secretos, a não ser o plano de me apaixonar.
Tão básicos como descobrir a cura do câncer ou algo como visitar um planeta desconhecido onde haja vida. Piadinha tosca essa, com quem aprendo esse tipo de coisa? Tão básicos quanto comprar perfume ou viajar. Coisas que sei que se eu planejar, farei (ou não). E apesar de simples, importantes. Nada é feito por simplesmente fazer Mania de ter uma intenção com minhas atitudes, acho que devo parar com isso nesse ano.

O mais importante a ser devidamente registrado é cuidar de uma plantinha. Foi por isso que resolvi comprar um bonsai, e realmente estou empolgada com isso. Não comprar por comprar, mas cuidar mesmo mesmo.
Comprei um de três anos e meio, árvore de pitanga. Frutífera. E vem com uns musgos de presente. Detesto plantas artificiais. Detesto saber que as únicas plantas verdadeiras nascem clandestinamente onde resido (no caso de Vila Velha, nem clandestinamente). Fico perplexa/pasma com tal situação.
Questão de comprar uma plantinha talvez seja inspirada no canteiro/horta que o Mário Jonas cuida. Achei extremamente delicado isso, o que é surpreendente já que o Mário não tem nada de delicado. E a minha é a planta mais mimada do mundo. Ter algo para cuidar é muito legal. Colocar no Sol durante uma hora no dia. Lutar para conseguir esse Sol (em casa não bate Sol). Adubar uma vez ao mês. Regar todos os dias. Ver se tem aqueles pulgões inúteis que destroem a propriedade alheia. Esperar por uma pitanga...
Aprender a cuidar de algo é importante e arriscado quando se faz pela primeira vez. Existem riscos e eu não fujo deles. Meu desafio e meu prazer do ano.

Tem o plano de viajar pra algum lugar que não seja Rio de Janeiro e Itaperuna (não conta passeios com a igreja). Inicialmente sozinha, mas para isso eu teria que ter o plano de ter coragem. Muito complicado isso.
Tem o de fazer a minha avó feliz, seja lá como se faz esse tipo de coisa. Tem aquele que inclui ganhar peso e assim, cuidar da minha saúde. O de raspar a cabeça e colocar uma tatuagem no peito esquerdo resolvi adiar por um tempo.
Escrever textos melhores,bem melhores. Será que se eu virar blogueira consigo ganhar dinheiro com isso? Eu tinha o plano de colocar isso em prática. Mas, sabe-se lá.

Tem o de renunciar a tudo isso se preciso,
já que sabe-se lá quais são os planos que Deus colocou para mim em uma folha em branco.

3 comentários:

  1. Sou o unico a comentar aqui ?!
    Nao leio muito o seu blog, ana
    Isso pode ser uma confissao ou talvez nao.
    entao, é estranho falar sobre seu texto sozinho ...
    por isso, nao falarei :D
    é isso aii, beejo.

    Ps: sinto saudade de voce reclamando do cabeça ...
    talvez um dia a gente lanche mais uma vez, ou talvez nao.

    Hítalo

    ResponderExcluir
  2. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir

Sem horas e sem dores,esse espaço é recomendado para seus escritos, sejam eles sobre o texto ou sobre a resposta fundamental da vida,do universo e tudo mais.


E-mail para tagarelar mais:
anaclaraj@gmail.com

Fica um abraço pra quem sentir vontade de receber um.