terça-feira, 18 de novembro de 2008

Algo a oferecer.


Fiquei na janela sentindo o vento gelado em meu nariz. Daqui vejo a cidade como uma maquete monstruosa e fazendo parte da mesma vista, um morro. Nesse morro,uma única árvore e nada mais.Talvez seja o efeito do vento gelado no nariz que faz com que eu pense em árvores. Não sei você, mas faço parte do grupo que acha que elas tem uma vida chata. Sem banhos de praia e nem idas ao shopping. São chatas e ponto. Entretanto, nesse mesmo esquema de uma chatice, a árvore faz coisas legais não apenas para mim, mas também para o mundo.Bem, esse texto não terá um foco ecológico, a verdade é que não entendo muito de ecologia, mas sei que elas servem para algo e talvez, apesar do seu jeitão parado, eu deveria dar mais chances e parar de arrancá-las pela raiz da minha vida. Parar de deixar apenas que uma árvore, aquela do morro, cumpra seu propósito sozinha.
Volto a olhar para as pessoas que se movem na maquete monstruosa. Cada uma com seu jeito e esquisitices. Histórias de vida e sonhos. Experiências e qualidades. Todas com um propósito, todas com algo a oferecer ao mundo, assim como as árvores estáticas e silenciosas. Um sorriso, um abraço, um pouco de conhecimento sem pedir nada em troca. Um pouco de amor, talvez. Algo a oferecer ao mundo. Existe alguém esperando a chance de fazer a diferença e outros esperando que façam a diferença. Dando o melhor de nós, esperando ver o melhor em nós. O mundo espera ansiosamente uma esperança para que a vida um dia se torne boa. O que nos resta, é não cortar mais as árvores pela raiz das nossas vidas.



*****


O Avalanche veio e foi,sem diário de bordo. Quem se importa?Sabe quando as coisas acontecem e tudo parece um sonho estranho e confuso? Bem, é mais ou menos isso.


*****

Sentirei falta de viver com aquele povo.

Fran, a doce,com cheiro doce que ama doce. Afrânio, o “sério” que sempre sorri. A Sus,vegetariana que adora canhotos (sorte a minha). Susu,Josias e Punkinha, o casal punk e sua cadelinha. Mário Jonas e seu jeito incrível de ser. Diniz e a emoção de vê-lo acertar meu nome.
Andréia, Camundongo,Thiaguinho do Coros!, Don Ramón Del Passo (Bruno), a dupla de BH (Kéké e Judá), Emiliano pizzaiolo, Éder, Hermana (Jimena,a peruana), Bruna...e agragados (Júlia,Andrey e Débora).

Tive que citar todos. É anotação para sempre lembrar. Saca?


*****

Você disse que viria. Eu te conhecendo,fui dormir.

Um comentário:

  1. Eu disse que viria...

    Ana, estou aqui bisbilhotando o seu cantinho que não é secreto.

    Esse texto que fala do Avalanche... ai que saudade! São tempos que se vão da nossa vida, mas que deixam marcas profundas em nossa vida!
    Algumas coisas não vou esquecer e nem vou "perder o foco" e muito menos "defraudar" alguém. Vou levar o gostinho do suco de abacaxi com hortelã pra sempre e comer porcarias na padaria quando sentir saudade de sentar na mesa e soltar vãs filosofias de uma mente desvairada...

    BeiJus* Ana Clara como a luz do sol

    ResponderExcluir

Sem horas e sem dores,esse espaço é recomendado para seus escritos, sejam eles sobre o texto ou sobre a resposta fundamental da vida,do universo e tudo mais.


E-mail para tagarelar mais:
anaclaraj@gmail.com

Fica um abraço pra quem sentir vontade de receber um.