É difícil precisar de respostas e não tê-las. Quando dependemos delas para continuar, para sentir o coração menos apertado e conseguir respirar. As respostas que Asafe precisava no Salmos 73 se baseavam na observação dos fatos,afinal,os ímpios e soberbos sempre estão em segurança e lhes aumentavam as riquezas. Ele, bem, sentiu inveja sim. Não tinha as respostas, não enquanto os invejava e questionava freneticamente o porquê de ficar purificando o seu coração e lavando suas mãos com a tal inocência já que isso era em vão.
“Quando pensava em compreender isto,fiquei sobremodo pertubado.”(v.16)
Talvez ele andasse pela praia falando alto como um maluco pedindo a Deus uma explicação. Perguntando como um compulsivo por respostas, sem entender nada dessa melodia em que se encontrava.
A verdade é que às vezes Deus se cala. A orquestra simplesmente para de tocar e você continua em um compasso qualquer enquanto o maestro parou de reger. E nesse momento você nota que também é preciso parar e ficar em silêncio. “Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música.” Uma pausa não significará que está tudo interrompido, mas que você começou a entender a moral da história.
“Quando pensava em compreender isto,fiquei sobremodo pertubado.”(v.16)
Talvez ele andasse pela praia falando alto como um maluco pedindo a Deus uma explicação. Perguntando como um compulsivo por respostas, sem entender nada dessa melodia em que se encontrava.
A verdade é que às vezes Deus se cala. A orquestra simplesmente para de tocar e você continua em um compasso qualquer enquanto o maestro parou de reger. E nesse momento você nota que também é preciso parar e ficar em silêncio. “Na pausa não há música, mas a pausa ajuda a fazer a música.” Uma pausa não significará que está tudo interrompido, mas que você começou a entender a moral da história.
“Assentar-se solitário, e ficar em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.” (Lm 3;28)Tendo esperança e aguardar em silêncio. É a resposta que até mesmo Asafe acha quando se retira, vai ao santuário e entende o fim daqueles “lactobacilos vivos”,como diria Marcelo Tas. O fim daqueles que são como sonho esquecido na manhã seguinte.
Entender que “o maestro marca o compasso com a mesma precisão na pausa, e toma a nota seguinte com firmeza como se não tivesse ocorrido uma pausa.”
Kleber Lucas define bem isso em uma música com seus gemidos inexprimíveis dizendo, “Deus, o que será que aconteceu?Mas o Teu silêncio é pra me fazer crescer e entender que Deus tem seu tempo,seu jeito...”
Talvez seja uma boa hora para escutar Deus falar em seu silêncio.
Algumas coisas não valem mais a pena ficar pela metade...