segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Primavera

“A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras;”
(Cecília Meireles – Primavera)


A primavera demorou a chegar. Os dias pareciam passar em uma lentidão tão grande que me deixaram ansiosa. Sabe o que é olhar para o calendário e tirar a conclusão de que não importa se são semanas ou dias, que qualquer tempo é o mesmo tempo que te distancia de algo?
Pela primeira vez fiquei assim para ver uma estação chegar. Não que eu goste mais da primavera que do inverno, na verdade ele costuma ser minha preferida, mas essa primavera teria um ar diferente de todas as outras. Não ar carregado com o pólen que me dá alergia, mas um ar de esperança que não atinge a narina de forma que me faça espirrar.
Se dizem que os tempos são sempre os mesmos, que os dias são sempre tão iguais não importando a estação, que o sol sempre ao se por vai nascer em outro continente eu já acredito que pode sim haver mudanças.
Mesmo que isso seja uma esperança besta qualquer por escutar os passarinhos que não existem cantando em um jardim, que não existe, com flores que não existem com aquela árvore e seu balanço que também não existem.
Minhas boas "previsões"...
Boa primavera para quem espera algo dela.


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O dilema dessas últimas semanas é que vestido comprar para o casamento de sábado. Sei que vestido é vestido e que eu não deveria estar tão indecisa. O problema é que eu não uso vestido com freqüência, não compro vestidos nem por prazer e imagine então comprar por necessidade?Esse povinho resolve casar e eu que fico no dilema. E ainda nem sei a cor.


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De onde veio o seriado Skins? Incrível como os meninos estão fazendo um bom trabalho de divulgação do seriado, acho que vou contratá-los para fazer a divulgação do meu blog, estou precisando.
O Henrique me perguntou com que personagem me identifiquei, fiquei com receio de responder, acho que ele se assustaria se eu respondesse que me identifiquei com o Tony. Eu me assusto com isso.


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Vai, minha tristeza e diz a ela que sem ela não pode ser. Diz- lhe em uma prece que ela regresse porque eu não posso mais sofrer.
Chega de saudade, na realidade é que sem ela não há paz, não há beleza,é só tristeza e a melancolia que não sai de mim.Não sai de mim, não sai.
Mas se ela voltar, se ela voltar...que coisa linda!Que coisa louca!Pois há menos peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que darei na sua boca.
Dentro dos meus braços,os abraços. Hão de ser milhões de abraços, aperto assim, colado assim, calado assim. Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim. Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim. Não quero mais esse negócio de você longe de mim. Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim.





quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Sem mais...

Esperava que fosse diferente. Encontrava-se ali parada, querendo não ter que dizer nada e ao mesmo tempo dizendo tudo, dizendo que ele era tudo o que ela precisava. Nunca havia imaginado aquilo, mas o improvável sempre acontece.
Será que ele não podia entender sem palavras? Em seu plano particular ela chegaria e só de olhar ele entenderia, a abraçaria sem pedir explicações, a beijaria e sairiam dali de mãos dadas como da ultima vez, sem que tocassem no assunto e como se sempre estivessem assim. Mas não era para ser fácil, seu orgulho e medo sendo desafiados ao mesmo tempo.
Parado, olhando um pouco risonho sem entender o que acontecia, querendo e esperando que ela dissesse o que a fez mudar de idéia. Por que isso agora? Não sabia e não sabia o que ele esperava naquele momento. Queria elogios? Queria súplica? Queria o que afinal? Uma explicação.
A verdade é que nada podia explicar o que sentia e pensava. Não era seu cheiro, sorriso, olhar ou beijo. Não era a saudade, não era nada que a fez mudar de idéia e era ele. Como entender e explicar? Ele estava exatamente como antes ou pelo menos esperava isso, que ele ainda sentisse algo por ela.
Ele queria mais. Era difícil, era ilógico, era improbabilidades, era insegurança, era incerteza, mas era amor. Amor era a palavra fundamental que ela esperava que entendesse. Ele queria mais, queria segurança e certeza de tudo, ela não podia dar.
Ele não entendeu que o amor era o suficiente e não deixou que ela simplesmente o amasse e aquela noite não teria luar.


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Não tenho conseguido colocar nome em meus textos ou tenho demorado muito para pensar em um nome qualquer. Não sei se esse é um caso de pedir desculpas, mas eu peço e peço também desculpas pela qualidade dos textos (se é que eles têm alguma). Um dia eu melhoro, ou não.
"Posso fazer melhor que isso."


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deixe simplesmente Deus te amar.

sábado, 15 de setembro de 2007

nada mudou

A gente fica muito confiante e às vezes, posso ousar a dizer que somos iludidos demais. Eu, por exemplo, com o sinal penso que as coisas vão mudar, que eu vou mudar, que tudo vai mudar com um piscar de olhos.
É como você ser apaixonada pelo carinha das flores e se convencer que não gosta dele, simplesmente parar e pensar/se convencer que tudo mudou e ponto. Mas no meu caso é bem pior, eu pensei que a minha bronquite não existisse mais, e da mesma forma que se convence que o cara da flor não é mais o amor da sua vida e você, é claro, percebeu que estava enganada assim que o encontrou, eu percebi que estava enganada com a minha bronquite alérgica assim que comecei a perder o ar pós arrumação de casa.
Quando percebi estava ali, sentada no cantinho do quarto com o nebulizador na mão, com o Lucas deitado na cama (dizendo que ia me vigiar) e com a Paula ao meu lado me mandando parar de falar. Fiquei observando o ventilador ir para a esquerda e para a direita com aquela lentidão que te faz pensar que o vento demora mais para chegar a você no meio tempo que está virado para o lado oposto.
O nebulizador dava uns estalos, fazia tempo que não o usávamos. Mas aquele barulhinho me fez lembrar de quando tinha essa bronquite. Quando minha infância não se resumiu apenas em esportes, quando tinha que parar e ficar dentro de casa jogando joguinhos de tabuleiro, quando minha mãe pegou meus bichinhos de pelúcia e guardou dentro de uma sacola. Quando passei o Natal no hospital vendo Disney Club no SBT e como meu irmão reclamou comigo porque estraguei meu próprio Natal. Fui culpada por algo que não tinha culpa e mal sabia ele que foi o melhor natal da minha vida.
Fazia tempo que não me lembrava disso. Da semana que passei no hospital e perdi todas as minhas provas (estava na segunda série), lembrei da copa de 98 que também estava no hospital (ganhei uma blusa do Brasil no dia que sai).
Coisas que a gente não se lembra mais porque pensava que nunca mais passaria por aquilo. Inclusive você com o carinha das flores, foi recordando os momentos que tinha esquecido porque pensou que nunca mais sentiria aquilo,que sentiria saudades.



O pensamento é interrompido, mais uma coisa que havia me esquecido, fazer nebulização me faz ter vontade de fazer xixi. Ah, CRUJ CRU tchau!



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O retorno da bronquite me fez ficar em casa o dia todo. Paulinha e Lediel viram filme comigo enquanto eu passava mal. Estou um pouco melhor, esperando estar 100% até amanhã, afinal, provinha...


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Seu sonho já se confundiu com a realidade? Quantas vezes? É complicado, né?E se isso acontecer todos os dias com você? Já não sei em que acreditar.



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A Aline me deixou pensativa. Seria eu a única a REALMENTE entender meus textos? Muito ruim pensar assim.
Seria isso aqui inútil?
Cada um com seus demônios...


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Dois posts em um dia...menina hein!!Um brinde para os que viveram essa época:http://www.youtube.com/watch?v=xUwgGpe5KuM

###Teia###de###aranha###

Ele sempre está certo, isso me incomoda profundamente e ele sabe disso. Em uma de nossas eventuais conversas me disse que tinha que mudar algumas coisas em sua vida porque estava profundamente incomodado. Eu ri, disse que tem algumas coisas que eu não resolvo,deixo cair no arquivo morto (no fim tudo vai para lá mesmo) e se não mexer não vai me incomodar.
Na verdade eu estava muito bem ignorando tudo, sempre fiz isso e para ser sincera, me tornei perita em ignorar e não levar as coisas para o lado pessoal. Já ele não, completamente ao contrário, não gosta de complicar e se eu complico, ele me pergunta por que faço isso. Ele leva as coisas para o lado pessoal sempre, sempre quer resolver tudo. Mas é ele quem sempre está com a razão, até nas previsões sobre se vai ou não chover e se a Lua vai ou não aparecer... sempre me irrita profundamente.


Fiquei incomodada hoje pela sujeira que estava na casa. Quando fui arrumá-la percebi que ele estava certo mais uma vez. Não sei se vocês já repararam, mas quanto mais você tenta arrumar, você vai achando mais teia de aranha que estão em lugares que se desconhecia. E quanto mais eu limpava mais aparecia sujeira, e quanto mais aparecia mais eu limpava. Um ciclo que parecia não terminar. Se eu tivesse limpado antes, não estaria tão suja como estava hoje e eu não teria ficado frustrada com isso tudo. Eu deveria parar de ignorar tudo.


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Ontem aprendi a atira com a arma de chumbinho do meu irmão. Ele me ensinou, disse que eu tinha que relaxar, disse que estou tendo um princípio de estresse. Estou conseguindo mirar bem, acertei a lata, acertei a garrafa, acertei a mira!! Atirar é terapia. Espero que a minha mãe tenha parado de ler meu blog, não sei se ela vai gostar disso.


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Hoje parei para escutar algumas músicas que fazia tempo que não escutava. Lembram do Djavan? Eu tinha esquecido que ele existia!!


Meu ar de dominador dizia que eu ia ser seu dono
E nessa eu dancei!Hoje no universo
Nada que brilha cega mais que seu nome
Fiquei mudo ao lhe conhecer, o que vi foi demais,
vazou
Por toda selva do meu ser,nada ficou intacto


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“Quero gastar muita gasolina. Quero que não reclamem disso. Quero olhar a janela e ver o lixão indo embora, quero morar numa rua reta. Quero viajar, quero encontrar o meu lugar. Quero levar alguém até lá.Quero aprender dar voadora, preciso muitas vezes dela. Quero escrever. E não quero saber o futuro. Gosto de surpresas, gosto de adivinhar. Quero ser uma metamorfose ambulante. Eu queria, mas não posso. Tudo que acontece só me mostra que eu sou uma constante. E é isso que vai me levar onde eu quero. A permanência.”



quarta-feira, 12 de setembro de 2007

SOBRE O meu TEMPO

Parece que o tempo se comporta de forma diferente comigo. Por mais que eu queira estar certa, sempre estou errada. Algum tipo de atraso, um tipo de retardamento talvez.
Em Eclesiastes diz que para tudo há um tempo, fiquei pensando nisso para ver se achava a solução para o meu problema, a única conclusão, a mais óbvia por sinal, foi que da mesma forma que existe o tempo certo existe o tempo errado. É o tempo e o fora do tempo, e é nesse infeliz fora de tempo que me enquadro.
Não acho que eu seja a culpada por ter um fuso horário estranho e que o imperfeito para mim no dia 24 de abril de 2006 seja exatamente tudo o que eu precise agora.
Tentei fazer algumas coisas para que isso mudasse, mas perdi meu tempo. Tentei acertar meu relógio de acordo com os habitantes terráqueos locais, mas sempre há uma incompatibilidade no espaço/tempo.
Enfim pensei que se o Sol se põe de forma diferente para todos, então vou para o Japão. A única certeza que tenho mesmo é que
até um relógio parado marca a hora certa pelo menos 2 vezes no dia.


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Os judeus estão tão “fora do tempo” quanto eu. Hoje pela noite eles comemoram a chegada do ano de 5768. Feliz ano novo!


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A princípio a gente estava perdida, quase mandei pararem o mundo porque eu queria descer. Logo percebi que se estava na chuva era para me queimar. Cantamos em um grupo de louvor improvisado com um tecladista e um baterista que eram péssimos. Trabalhamos com crianças maravilhosas (que criança não é?), conhecemos pessoas psicopatas, fomos ao asilo e fui lambida por um velhinho (não riam,estou traumatizada!). Fizemos 832 coisas em dois dias, quase abraçamos o mundo com as pernas. Ahhhh, a “tia” que ofereceu o almoço de sábado me passou a receita de uma galinha maravilhosa, me ensinou faze-la parar de sangrar (com certeza você será minha cobaia Paulinha!). Esse domingo volto a viajar, dessa vez para Campos. Sabe né, UERJ.


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Espero que essa semana esteja sendo mais fácil para você do que está sendo para mim.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Diário dos "sem mãe".

Aos poucos estamos adequando nossa rotina à nova vida. Bem aos poucos mesmo, esse é um processo lento que exige da nossa paciência e tolerância para evitar surtos indesejáveis.
Algumas vezes me sinto como no filme Quero ser grande com o Tom Hanks, onde ele cresce de uma hora para a outra e fica perdido, sem saber muito bem como se comportar. Eu sabia que ia ser assim, tanto que surtei quando soube que moraríamos sozinhos.
É engraçado as pessoas se preocupando com a gente. Todos os dias tem alguém perguntando o que cozinhei, todos os dias tem alguém se oferecendo para fazer comida, creio que sabem da minha falta de dom para comidas, tem sempre gente convidando para eu dormir fora de casa...às vezes incomoda essa preocupação,não sou tão ruim em conseguir me virar...
Ensinei ao Wagner o questionário que ele deve me fazer quando eu perguntar se posso dormir na casa de alguém, quando eu perguntar se posso viajar, quando eu disser que não vou voltar tão cedo. Tudo bem que ele não está nem aí se pergunto ou não, se vou com fulano ou cicrano, mas ensinei.
Tudo o que não sabemos fazer, fazemos. Adotei o lema “se não ficar bom a gente não repete” e isso virou o lema da casa. Não apenas para a cozinha, mas para qualquer outra tarefa...Isso é uma forma de ser menos exigente e de compreender que ninguém nunca fez isso antes.
Aprendemos lavar roupa, ainda não decidimos quem vai passar aquilo tudo, mas já sabemos exatamente onde colocar toda aquela roupa não passada. Quando parece que não tem como piorar aparece uma galinha para cozinhar. Alguém sabe como faz para aquilo parar de sangrar? Eu orei para que isso acontecesse. Tem gente que tem umas orações esquisitas...
Não está sendo tão ruim quanto pensei, tem coisas que são ruins sim, fazer galinha é bem ruim. Mas ao total não está sendo tão ruim assim não, está sendo divertido. Tem me feito crescer e tudo o que preciso tenho tido. Inclusive algumas pessoas tem me mimado para tentar não me fazer sentir tanta saudade da Gil.Gente para tudo nesse mundo.
Se eu sobreviver a esse ano espero ter direito a um prêmio, sinceramente? Eu acho que mereço.


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Dia sete às sete hrs da manhã estarei indo para Ubá em Minas Gerais(hein?
potóco!).Devemos voltar sábado pela noite ou domingo pela madrugada.
Ao infinito e além!
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Eu engoli quase um oceano
veio uma tábua boiando no mar
Perdido na superfície da lua
eu encontrei uma sonda lunar


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Apesar de não gostar de ser comparada a ele, o Lucas é tudo o que eu deveria ser como irmã, amiga, filha, cristã...se na vida nada é perfeito o Lucas está prestes a saber o segredo da perfeição, coisa nunca feita (só pelo brigadeiro, afinal, brigadeiro é perfeito). Fica aqui os parabéns pelo aniversário dele que será domingo, não sei se volto aqui domingo mas não poderia deixar de dar os parabéns no meu blog. Só para raros!


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Novidade? A mulher do meu pai está grávida de 3 meses. Aceitando sugestões para o nome!


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Obrigada por estarem por aqui.


sábado, 1 de setembro de 2007

Dupla - face

Você está certo de que encontra a lei a apresentação completa do conhecimento da verdade.Você, que ensina os outros,por que é que não ensina a você mesmo?Se afirma que não se deve roubar, por que é que você mesmo rouba?Se você diz que não se deve cometer adultério, por que é que você mesmo comete adultério?Você odeia os ídolos mas rouba as coisas dos templos.




Lima Barreto escreveu um livro onde a temática principal de todas as suas crônicas (ou de grande parte delas) é a crítica a sociedade que vive de aparências. Isso é bom, porque fomos obrigados a comprar um livro dele para a aula de literatura (As melhores crônias de Lima Barreto) e como não li o livro todo (ando relaxada com minhas leituras) quando o professor pergunta qual a temática principal da crônica O homem que sabia Javanês ou A nova Califórnia ou qualquer outra, a resposta é simples: a temática principal é a sociedade que vive de aparências.
As pessoas sempre pensam no que vão pensar delas, como vão impactar, como serão lembradas por suas bondades, por suas ótimas tiradas, por seu jeitinho de ser....como marcarão o mundo. Tanto faz o que realmente são, você faz trabalho de caridade para impressionar o carinha que acha que caridade é legal. Você dá o dízimo na igreja para que as pessoas te vejam indo lá na frente com o envelope. Você toca no culto mas na verdade não ta nem aí para Deus. Sabe aquele cara que você ta namorando? Nunca será a pessoa que você admira mas sim a pessoa que impressionaria os outros. Os outros falam que você vai passar do céu quando morrer...
Ninguém sabe o que realmente você pensa, não sabe o que você faz quando ninguém te vê fazendo (não creio que citei a letra da música do Capital Inicial aqui,decadência). Tem importância você ser assim? Na verdade não, porque o que realmente importa é o vão ver de você e não a verdadeira história dos fatos. Se fizessem um filme da sua vida a história seria de uma pessoa que nem você mesmo reconheceria.
Aí você resolve abrir a Bíblia, tira a poeira que tem em cima dela e abre no Salmos 139 e lá ta escrito que Deus conhece seus pensamentos, os desejos do seu coração e pensa “Oba! Deus é o gênio da lâmpada do Aladin e como sabe os meus desejos, meus anseios meus tudo vai realizar...êêê”. Não acabam de ler esse capítulo porque 24 versículos é demais...
Sendo que o outro lado da moeda é que sabendo disso tudo Ele não cai naquela lorota de sou isso sou aquilo. Ele vê tudo e mais um pouco. Sabe que cantar hinos na igreja com o pensamento da saia curta da irmã não é exatamente o que queria. Você o fere mais do que o agrada. E olha que você é um cara super admirado...
Entendeu onde eu quero chegar? Mais importante do que parecer é ser e ser reconhecido de uma forma diferente. Dizem que as pessoas que fingem não conseguem fingir para sempre...


Como você é visto por Deus?Como Ele vai lembrar de você? E por aí vai....
Mas você não está nem aí para isso tudo né?






Você se orgulha de ter a lei de Deus, mas você é uma vergonha para Deus porque Deus obedece a sua lei.
{Romanos 2; 20 a 23}


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No último dia de agosto encontrei o herói da minha infância. Acho que toda criança teve um herói... Não sei como você vê o seu herói agora. O meu? Morreu de overdose.
Essa foi a coisa mais estranha que aconteceu em agosto. Ah, sim... agosto acabou. Voltemos a respirar! Bom setembro para vocês e cheio de oxigênio.


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Existirá,  em todo porto tremulará 
a velha bandeira da vida
Acenderá todo farol iluminará
uma ponta de esperança
E se virá, será quando menos se esperar
Da onde ninguém imagina
Demolirá, toda certeza vã,
não sobrará pedra sobre pedra